domingo, 18 de setembro de 2016

Programa Transição 191 - Espíritos Protetores.


Um dos programas que melhor abrange , e esclarece sobre a espiritualidade.

Espero que gostem , e fica a dica para assistirem .

OS ANIMAIS NO PLANO ESPIRITUAL

Como não deixar de falar de umas das minhas paixões os Animais!  =D <3



"Quem maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar"
Chico Xavier

QUEM sofreu com a despedida do seu melhor amigo canino já se perguntou: será que há algo esperando por ele do outro lado? Para o Espiritismo, essa vida é parte de uma constante evolução. Estão ai diversos filmes, como Chico Xavier e Nosso Lar que mostram, de forma popular, como o chamado codificador do Espiritismo, Allan Kardec, trata dessas fases da alma.
MAS será que somente os seres humanos reencarnam? Na sua obra chave, O Livro dos Espíritos, Allan Kardec escreve: “Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criados seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da Sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas.”
ESSE trecho intrigante tem motivado muitos debates sobre o papel dos animais na evolução humana. É o caso do grupo Animais e o Espiritismo que iniciou um estudo focado das questões espirituais e os animais. “Acreditamos que, apesar de vasta literatura, este ainda é um assunto pouco discutido e conhecido, com muitos tabus a serem vencidos. A internet nos auxilia a disponibilizar informações de qualidade para quem se interesse.”
PARA o grupo é ilógico e até imoral pensar que outros animais estão na Terra para simplesmente servirem os seres humanos. “Por que Deus, em sua infinita bondade, faria seres que não evoluem e apenas vivem para servir o homem? Por que apenas o homem seria o filho privilegiado?”

Confira abaixo as principais partes dessa conversa com o CaninaBlog:

CANINABLOG: Qual é o papel dos animais segundo o Espiritismo?
Animais e o Espiritismo: Segundo a Ciência, todos somos animais. Segundo o Espiritismo, também. Os seres humanos diferenciam-se dos outros por um estado de consciência mais elevado. Todos nós, animais humanos e animais não humanos, temos nossa importância nesse planeta em que hoje vivemos. No livro A Espiritualidade dos Animais – Qual a sua dúvida sobre o tema?, Marcel Benedeti escreve que não é correto dizer que somos seres humanos, e sim que estamos no estágio da humanidade. Todos os seres vivos têm um mesmo princípio e caminham para um mesmo objetivo: a evolução espiritual. Nas obras da Codificação, Allan Kardec também escreve sobre os outros animais. Na questão 601 em O Livro dos Espíritos: “(…) tomemos os nossos mais inteligentes animais, o cão, o elefante, o cavalo (…)”. O que não exclui tantos animais que a Ciência já provou como detentores de certa inteligência.

CANINABLOG: Dentro deste pensamento, qual é o papel do cachorro?
Animais e o Espiritismo: Cada ser vivo tem seu papel a ser desenvolvido nesta vida. De maneira simples, podemos pensar que todos somos espírito, mas em níveis de evolução diferentes. Espíritos que encarnam em corpos humanos, como nós, estão à frente na caminhada espiritual evolutiva, quando comparados a outros espíritos que estão encarnados em outros animais, como exemplo os cães. Sabe-se que animais como cães, gatos, pássaros, vacas, galinhas – ditos animais domésticos – não reencarnarão em animais ditos selvagens, pois a proximidade com o ser humano ajuda estes espíritos a evoluirem mais rapidamente. Assim, a responsabilidade que temos sobre os outros animais é ou deveria ser a de um irmão para com o outro. Isto, infelizmente, não é observado na sociedade humana da atualidade.

CANINABLOG: Como podemos contribuir com a evolução dos cachorros?
Animais e o Espiritismo: Independentemente de filosofia, quem ama verdadeiramente um amigo (humano ou não) já auxilia sua evolução espiritual. Podemos lembrar de vários casos de cães que foram maltratados uma vida inteira por seus donos, o que os levaram a eliminação (eutanásia), por serem considerados perigosos demais para o ser humano. Estes seres tiveram, de alguma maneira, sua evolução marcada pela dor e sofrimento, o que pode provocar um atraso na retomada de sua evolução espiritual na mesma encarnação ou em outras. Emmanuel (psicografado pelo querido Chico Xavier) escreveu: “Nós, seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais. Na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto, quem maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar.” O fator principal para a evolução de qualquer ser é o amor.

Confira a entrevista, basta clicar:  O cachorro segundo o Espiritismo
Obs.: Desconhecemos o autor da foto acima, por gentileza, qualquer inconveniente, avise-nos

Mediunidade...

Todas as pessoas têm a capacidade de perceber a influência dos Espíritos, mas nem todos a desenvolvem durante sua existência. quando teria de fazer escolhas. A vida terrena também é cheia de situações, ou seja, de provas para o Espírito ser avaliado se ainda quer perseverar nas escolhas anteriormente feitas, no período anterior à vida terrena.
 Sem sombra de dúvidas, a consciência na dimensão do Espírito é muito mais lúcida e expandida, e escolhemos o que sabemos ser melhor para o próprio amadurecimento espiritual, enquanto que na Terra nossas escolhas sofrem interferências do meio ambiente e ainda não nos é permitido antever os acontecimentos breves futuros, para estarmos seguros de o que fazer.
 A mediunidade é nada mais que um sexto sentido que o ser humano possui. Todo homem traz esse sentido um tanto embotado pela falta de consciência sobre suas próprias possibilidades. O órgão transmissor é o cérebro com a glândula epífise ativada, para aumento da sensibilidade do Espírito na carne.
O médium, que todos nós somos em maior ou menor intensidade, obtém maior atividade da epífise, que desenvolve no homem as suas funções psíquicas, desabrochando a sensibilidade de ver ou ouvir, perceber ou sentir, falar ou escrever emoções e sentimentos, para outros humanos quase imperceptível.
 Todavia o Espirito encarnado precisa aceitar essas percepções, que podem ser ampliadas à medida que ele se dedica ao bom uso desse recurso.
 Há médiuns que aceitaram a mediunidade como chamamento à sua maior atenção às coisas espirituais, para não se envolverem de todo nas querelas materiais. No entanto, a mediunidade como tarefa não se detém somente no próprio aprimoramento mas também conduz outros Espíritos, médiuns de tarefa ou não, para o auto aperfeiçoamento.
 Graças a Deus, a mediunidade está sendo popularizada e saiu do conhecimento de elite, de uma camada social mais culta, que muito auxiliou na conservação desses conhecimentos hoje acessíveis para todos nós.
 Aquele cuidado tinha uma razão de ser; vejamos na história as perseguições e mortes de irmãos considerados hereges, que nada mais eram do que médiuns a caminho de sua redenção. Foram Espíritos corajosos que serviram de chamamento, para a humanidade, de que os Espíritos são imortais e se comunicam com aqueles que estão estagiando na vida terrena.
 Os médiuns chamados de hereges foram aqueles que não viam importância maior no igrejismo, nas exterioridades ritualísticas, e não cediam diante do terrorismo que se fazia e ainda se faz com o crédulo, dizendo-lhe que Deus castiga de muitas maneiras que não vou aqui lhes repetir.
 Deus é amor, fonte inesgotável de misericórdia e tolerância para conosco. Os cristãos que foram mártires no Coliseu romano ou nas fogueiras da Inquisição eram médiuns, que morreram em estado de contemplação, na certeza da vida após a vida, das belezas e dos amigos espirituais. Embevecidos de amor, testemunharam seguir o Cristo sem sombra de dúvida.
 O estudo e a aplicação da mediunidade continuava a ser para uma camada social selecionada, para que pudessem não só preservar os conhecimentos mas também exercitá-los e fazer distinção entre os muitos tipos de mediunidades e os diferentes graus evolutivos de Espíritos que podem se comunicar conosco.
 Quando o homem morre, seu corpo desintegra, o Espírito vive sempre. A morte não promove transformações morais. Os mesmos sentimentos, emoções, concepções, vícios e defeitos que o homem terreno nutria no âmago de seu ser, o Espírito agora desencarnado conserva. O homem não vira santo depois da morte.
 Hoje temos uma literatura fértil nesse campo da mediunidade; no entanto, ainda assim, há muitos irmãos cometendo desatinos pelo mau uso desse empréstimo divino, correndo sérios riscos de perder, além da mediunidade, o proveito reencarnatório. São aqueles que, de posse do divino tesouro da mediunidade, se empolgam no exercício do poder, achando-se mais importantes do que os outros, concebendo a ideia de tudo conseguir realizar graças ao auxílio de Espíritos desencarnados.
 A Espiritualidade benfeitora está irmanada com o Espírito reencarnante de bons propósitos em suas tarefas, porém quando o protegido se desvia do caminho escolhido anteriormente, ele também se distancia dos benfeitores amigos.
 O Espírito, encarnado ou não, tem o direito de utilizar o seu livre-arbítrio, ou seja, lhe é lícito escolher o que quer fazer, tudo lhe é lícito, porém a consequência de tudo o que vier a fazer é obrigatória, porque é lei divina que para toda causa há um efeito que retoma para seu emissor na mesma proporção vibratória.
 A Terra, ainda um planeta atrasado na graduação espiritual, conta com muitíssimos homens que se submetem aos caprichos dos Espíritos. E somente Espíritos infantis, infelizes e inferiores exercitam o poder junto àqueles que se colocam no comodismo de tudo alcançar a expensas de seu petitório, sem haver empenho próprio.
 Os Espíritos sérios e esclarecidos não perdem tempo com pedidos de auxílio exclusivamente material, muito menos ouvem nossas lamentações inúteis e competições sociais entre os homens. É nessa hora que Espíritos afoitos, que perambulam e espreitam as fraquezas humanas, conseguem o embuste de se passarem por Espírito protetor com o objetivo de brincar com a fé cega do encarnado ou de sugar as energias vitais do pedinte desavisado.
O médium é também uma vítima, quando não é estudioso e esclarecido. Deve estar em constante aprimoramento de suas percepções, para não ser enganado por um Espírito brincalhão que caçoa de seu esforço ou por um Espírito pseudo-sábio que coloca à prova sua capacidade de perceber o Espírito acobertado.
 O médium educado ainda pode enganar-se quanto à sua sensibilidade, mas dificilmente quanto ao seu sentimento.
 Além disso, as mensagens podem ser avaliadas com base nos ensinamentos de Jesus, ou seja, todo conselho que foge ao que o Evangelho ensina ou que deturpa as leis divinas, não pode proceder do Bem; por isso a importância do “Orai e vigiai” ensinado por Jesus, tendo sempre o coração puro e o bom senso.
 O maior sacrifício do médium é a disciplina na perseverança, no estudo e na higiene mental. É característica do médium de tarefa ser altamente influenciável, mas é preciso conquistar uma flexibilidade à altura para ser um instrumento adequado. Com isso o médium sofre para discernir a prioridade de tudo o que faz e quer fazer.
 Quando ele se compromete com a tarefa mediúnica, deve lutar contra os impedimentos que surgem, muitas vezes colocando em prova sua vontade de dedicar-se ou não à tarefa. É preciso o médium conseguir desvencilhar-se de toda influência negativa que venha interferir na sua tarefa de amor.
 O estudo deve ser uma constante na vida do médium que, embora considerado um ser sensível para perceber os Espíritos, ainda mal os percebe e muito ainda ignora sobre a Espiritualidade.
 A falta de higiene mental tem derrubado muitos médiuns, dificultando a sintonia com Espíritos elevados, perdendo a concentração, não conseguindo desprender-se das preocupações e submergindo nas águas turvas da negatividade. Nesse estado, a alma fica doente, cuja doença torna-se perceptível somente quando se manifesta ou se expurga no corpo físico, exteriorizando a necessidade de socorro espiritual para o médium. Médium doente precisa receber energias benéficas e não pode dar o que no momento lhe falta.
 Há uma idéia errônea de que o médium se cura com o próprio trabalho. O médium, na tarefa redentora que abraçou, se distancia do passado, cura-se não sendo mais o que ele foi, exercitando agora o que ele quer ser e, com o tempo, poderá confirmar que consegue ser melhor do que era. Esta é a cura. No entanto, se o médium se apresenta deprimido, negativo, angustiado, sofrendo espiritual e fisicamente, ele precisa de assistência espiritual, de reciclar e dinamizar seus estudos para mais profunda reflexão sobre o que antes não viu com atenção, ou não conseguiu compreender, ou não era momento adequado para o seu aprendizado.
 Quando o médium se renova, analisando suas tradições, concepções, citações, comportamentos, e consegue fazer uma mudança para melhor, ele higieniza sua casa mental, eliminando o que não lhe serve mais e buscando nova maneira de pensar, de sentir e de agir.
 A mediunidade não é um instrumento somente para servir de ajuda ao próximo. Quando o médium estuda, ele é medianeiro ao mesmo tempo do auxílio Espiritual que ganha, principalmente do Espírito que o protege. O mentor espiritual individual, que toda criatura encarnada recebe como misericórdia do Criador, quando necessário busca outros Espíritos afins para o auxílio especifico de que venhamos a precisar.
 Tudo que enriquece o Espírito enriquece o médium, e seu coração pulsa, participa com ardor nessa verdadeira campanha de promoção do Bem pelo Bem.
 A maior tarefa que o médium empreende é consigo mesmo, porque não se pode divulgar o Evangelho sem vivenciá-lo e, para os mais observadores, ele não pode deixar de ser um “Evangelho vivo”.
 O empréstimo da mediunidade confere possibilidades que, sem elas, o homem não poderia comprometer–se.
 Quanto maior vontade e empenho no Bem, melhor sua capacidade de sintonia com as esferas mais altas. Sem isso, o medianeiro se vê impotente, sem saber o que fazer. Toda vez que se descuida do pensamento edificante, ele logo hesita, vacila na tarifa mediúnica.
 Alguns médiuns dizem que não depende deles mesmos e sim da Espiritualidade a manifestação mediúnica. E eu vos afirmo que depende do médium e de todos aqueles que aguardam a manifestação do Espírito. A transmissão mediúnica é mérito conquistado pelo médium e seus acompanhantes, encarnados e desencarnados.
 Nos momentos que precedem um intercâmbio espiritual, há um teor vibratório das mentes em conjunto, que formam uma egrégora ou clima espiritual favorável à comunicação de Espíritos de determinado Grau.
 O médium, quando sente que seus propósitos são elevados, mas o ambiente vibra descaso, curiosidade, incompreensão, pode tornar-se um instrumento em concordância com o ambiente, ou ainda recusar-se a ser, medianeiro de Espíritos que infelizmente em nada podem auxiliar. Quando o grupo possui uma vibração alta de amor, desprendimento, fé e esperança, o conjunto pode até mesmo requalificar as vibrações do médium invigilante e elevar o teor vibratório do instrumento, culminando num intercâmbio proveitoso para todos.
 Ser médium é acender sua própria luz para Espíritos sofredores e iluminar-se com os Espíritos benfeitores. Nas duas diferentes comunicações, o médium sempre aprende. Os sofredores, quando desabafam dores, erros, enganos e desilusões, estão passando advertências, pois, ao mesmo tempo em que pedem ajuda, prestam auxílio para que seja­mos prudentes para também não errarmos. Os benfeitores amigos estimulam a perseverança no Bem, à dedicação ao próximo, o estudo para o autoconhecimento, a eliminação de vícios e defeitos. Muito raramente dão um determinado conselho, porque respeitam o nosso livre-arbítrio. Se os Espíritos benfeitores nos guiassem em tudo, o mérito de nossas conquistas e vitórias de fato não seria nosso.
 Os Espíritos perversos, orgulhososos, zombeteiros interferem, afirmam o que você tem de fazer, ordenam e cobram, de acordo com seus interesses. O maior erro desses Espíritos não está nos sofrimentos que acarretam ao próximo, e sim na discordância com as leis divinas, ou seja, o desrespeito aos sentimentos e ao livre-arbítrio do próximo. São res­ponsáveis pela ausência do Bem e o impedimento de todo o Bem que poderia ser realizado se eles não interferissem.
 O sofrimento já é uma consequência de outra envergadura, ou seja, o carma. O débito amealhado por um Espírito em uma ou mais encarnações, no momento certo, expurga na carne, naquela encarnação. E ele sofre, porque é o seu momento de sofrer, seja por esse ou aquele instrumento, humano ou espiritual. É a hora bendita da dor que, vivenciada sem lamentação, com resignação, coragem, boa vontade para compreender a justiça divina e suas leis cósmicas, é a porta para nossa libertação do passado e por isso mesmo nos permite trabalhar pelo nosso futuro.
 Você pode erguer-se dos escombros do passado pelo sofrimento ou pelo trabalho. Isso vai depender de suas próprias disposições espirituais. Quem se conservar no papel de vítima, de injustiçado, vai ressarcir seus débitos espirituais muito mais pela dor do que pelo trabalho. Já quem lutar para compreender e modificar-se para melhor, vai aceitar um chamamento divino para refletir e crescer. O trabalho está implícito na tarefa de renovação do ser, porque é vibração ativa e renovadora.
 A mediunidade utilizada no Bem é um trabalho que queima o carma, ou seja, extingue o amontoado de débitos espirituais e, não por acaso, mas por esforço e dedicação. A mediunidade pode ser uma alavanca para o crescimento do Espírito que não quer mais errar, que se afasta do pas­sado cada vez mais.
 A tarefa redentora do médium vitorioso até mesmo pode prepará-lo para, na reencarnação seguinte, ser um médium intuitivo natural e espontaneamente um missionário para a humanidade terrena.
 A maior dificuldade é o médium conseguir saber se está no caminho certo, se sua capacidade mediúnica não está sendo mal orientada, qual estudo deve ser feito, qual seu tipo de mediunidade, qual a tarefa que deve realizar com sua capacidade mediúnica.
 Não pode existir o exercício mediúnico sem o auxílio do mentor espiritual que protege e guia cada indivíduo. Quando o candidato ao serviço mediúnico não percebe seu mentor, ainda não está apto ao desenvolvimento do trabalho.
 A Espiritualidade não pode ficar à disposição do médium para sempre, inspirar ou sugerir boas idéias. Somos nós mesmos que devemos abrir a bagagem do que já conhecemos e colocar em prática.
 Além disso, o médium deve estar buscando constante renovação íntima, para discernir o momento de eliminar o que não lhe serve mais e criar novos hábitos espirituais graças à sua paulatina conscientização.
 Ser médium é constantemente procurar o que é melhor a si mesmo, sem prejudicar o próximo, para ter hábil sintonia com o mais Alto. Nessa sintonia ele capta o que também é melhor aos outros, para possivelmente ajudá-los.
 Muitos médiuns de boa vontade, porém desorientados no Bem, se confundem entre a idéia de servir com devotamento e de sacrificar o cuidado consigo mesmo, a pretexto de evitar cair nas malhas do egoísmo. Egoísmo sempre implica prejuízo ao próximo. Quando o Espírito quer aprimorar-se no exercício dos ensinamentos morais e espirituais que o Cristo nos ensina, a vigilância interior é imprescindível, a fim de que no futuro não venha a surpreender-se com o Bem que deixou de fazer a si mesmo, por negligência e desrespeito a Deus.
 O Espírito encarnado distancia-se de Deus à medida que se envolve com o ambiente terreno e não aviva com frequência sua memória espiritual por meio da prece, da confiança de que o auxílio divino sempre chega. É preciso buscar nos menores acontecimentos, situações simples, palavras, gestos, idéias, uma intercessão de Deus, por meio do que ele permite a seus servidores realizar em prol da humanidade terrena.


Do livro: UM CHAMADO DIVINO – Márcia de Castro Soares – pelo Espírito Bernard

Fé !!

A Religião é o nosso encontro com o Criador, no objetivo de modificar, lapidar o nosso espírito para nos tornarmos pessoas melhores. Independente da Religião que você pratique, o Criador habita em seu coração e te faz pleno de amor, caridade e perdão. Se somos religiosos praticantes do amor e conhecedores da sabedoria de Jesus, não podemos ser preconceituosos, nem julgar o certo ou errado na crença de nossos irmãos. Juntos, unidos transformaremos o mundo com nossa fé, mas com orgulho e preconceito antecipamos a nossa destruição.

A cor da vela e sua força no dia da semana.

A cor é um elemento definitivo num ritual com velas. As cores estão ligadas às emoções e desejos humanos. As cores são luzes que vibram com energia e comprimentos de ondas diferentes, cada cor tem sua função específica. Cada cor tem seu simbolismo próprio e representa necessidades físicas, intelectuais e espirituais.
Vela flocada (várias cores): quando são de sete ou oito cores servem para harmonizar todos os chacras, atuando como um limpador e energizante de todos os centros de energia.Dia da semana: qualquer diavelas_de_colores
Vela rosada:  para tudo que se refere ao amor e os sentimentos. Promovem o romance, a amizade, novos amores, ternura e harmonia.Dia da semana: Pode-se usar qualquer dia.
Vela vermelha: para potencializar a paixão e o poder sexual. Usa-se para a vitalidade, a força, a coragem e o magnetismo pessoal. Usam-se em rituais cuja finalidade é atingir objetivos, vencer os medos, anular a preguiça e os desejos de vingança. Adequada para desejos que exijam urgência. Pode usar para repor as forças.Dia da semana: Segunda-feira.
Vela azul escuro: usa-se em rituais para obter sabedoria, devoção inspiração, harmonia, luz interior, calma e tranquilidade no lar. São utilizadas em rituais que exijam elevado estado de meditação. Têm o poder de neutralizar a magia lançada por alguém, quebrando maldições, mentiras ou competições indesejáveis. Equilibram o karma.  Dia da semana: Terça-feira e Domingo.
Vela laranjada: alcançar metas profissionais, fazer justiça e aumentar a popularidade em trabalhos cujo sucesso depende da criatividade.  Dia da semana: Quarta-feira.
Vela marrom: usam-se em rituais para localizar objetos perdidos, para melhorar a telepatia e o poder de concentração. Também se acendem nos rituais para proteção de familiares, casos de justiça. A sua chama elimina as indecisões e atrai o sucesso financeiro em profissões de alto risco. Dia da semana: Quarta-feira
Vela verde: para fertilidade, sucesso, sorte, prosperidade, dinheiro, rejuvenescimento, ambição, saúde, finanças, cura, crescimento e abundância. Também são muito eficazes para eliminar os efeitos de inveja ou outras energias nocivas. Em geral para desejos de cura e sorte. Dia da semana: Quinta-feira.
Vela branca: para purificar ou limpar ambientes. A cor branca confere lucidez espiritual, é símbolo de pureza, devoção, saúde, busca da verdade, sinceridade e por isso são usadas para meditação, adivinhação, exorcismo, e em rituais que envolvam cura. Em geral, fazem-se pedidos acendendo uma vela branca, especialmente em rituais religiosos. Dia da semana: Sexta-feira.
Vela roxa: usada em curas relacionadas com o idealismo, o progresso, manifestações psíquicas e as quebras de má sorte. A sua chama afasta o mal, favorece a adivinhação e o contato com as energias astrais. Dia da semana: Sexta-feira
Vela amarela: usada para atrair dinheiro ou propósitos materiais. Estão relacionadas com atividade, criatividade, comunicação e rituais que envolvem confidência, atração, charme, persuasão, aprendizagem ou para quebrar bloqueios mentais. Simbolizam ainda a energia solar, a inspiração e mudanças súbitas. Dia da semana: Sábado.
Vela dourada: esta cor é usada em rituais para atrair as boas influências cósmicas, removendo o negativismo e desenvolvendo as habilidades psíquicas. Dia da semana: Sábado
Vela violeta: Ideal para aumentar o poder e força espiritual. Dia da semana: Domingo.
Vela preta: tem o poder de afastar o “mau-olhado”, limpar as energias negativas e abrir os níveis secretos do inconsciente. Simbolizam a libertação, a reversão, repelem a magia negra e as forças mentais negativas. Dia da semana: Segunda-feira e Sexta-feira.
Vela azul clara: usam-se em rituais que envolvem harmonia, paz, sonhos, saúde, honra, bondade, conhecimento, proteção e estabilidade. Também permitem a projeção astral, sonhos proféticos, calma, criatividade, paciência e estabilidade no emprego. Favorecem a fidelidade e a harmonia doméstica.  Dia da semana: Terça-feira, Domingo
Vela cinza: sendo uma cor neutra, ajuda a meditação, neutraliza as forças negativas e gera a confusão na mente de pessoas com quem se torna difícil lidar, afastando-as naturalmente.  Dia da semana: Segunda-feira e Quinta-feira.



BANHO DE DESCARREGO.

Os escravos africanos, que trouxeram a cultura afro, introduziram o ato de banhar-se com ervas antes de uma cerimônia religiosa afro-brasileira, tornando-se além de um ato litúrgico uma necessidade. Sua importância dentro dos rituais de iniciação na Umbanda e no Candomblé são fundamentais para um bom desempenho nas etapas seguintes e no todo.
 Os banhos de ou com ervas estão incorporados nos nossos costumes e tradições de origem afro-brasileira, assim como em outras religiões e diversas sociedades de natureza esotérica com prática constante e diversificada.
 Sabe-se que os ciganos ministram os primeiros banhos nas crianças ciganas de sua tribo reunindo as jóias de toda a família cigana, visando proporcionar ao recém-nascido sorte, prosperidade e abundância durante toda a sua existência.
 Existem diversas categorias de banho com usos e finalidades definidas. Dos banhos de cura, preparados com ervas especifícas, aos de preparação da noiva para as núpcias.
 Existem os banhos de proteção contra doenças, mau-olhado, infortúnios, inveja, energização e etc.
 O banho de descarrego, limpeza ou de ervas ajudam na limpeza de nossa aura para atrair bons fluidos em situações específicas e tem por finalidade proteger dos males cotidianos, abrir os caminhos financeiros, amorosos, da nossa saúde e para qualquer empreendimento, enfim nos trazem apenas benefícios para nos livrar da influência de força negativa e, restituir o equilibrio entre o corpo e o espírito e entre homens e divindades.
 A finalidade dos banhos de descarrego é purificar e proteger o corpo e o espírito das influências negativas que circundam nosso ser. Eles atuam direto em nós, nos nossos campos (corpo espiritual) e energias, retirando as cargas negativas que costumam grudar nos campos das pessoas como se fossem uma sujeira e aos poucos, se não retiradas, causam principalmente problemas em nossa saúde. É normal afetar também a aura causando desequilibro emocional.
 O banho deve ser feito, de preferência, com as ervas verdes, sem apresentar defeitos. As ervas secas encontradas nas casas de artigos de umbanda não possuem nenhuma qualidade para banhos, seja de que natureza for.
As folhas utilizadas no banho não precisam ser utilizadas diretamente sobre a cabeça, pois o importante é a essência das mesmas.

 Maneira de se fazer BANHO DE DESCARREGO:
 Toma-se primeiramente um banho de higiene, isto é, um banho normal.
 O preparo de um banho é um ritual que deve ser feito com concentração e sempre bons pensamentos. 

O Banho pode ser feito com:
 Ervas maceradas:
 No processo de maceração das folhas é executado da seguinte maneira: maceram-se as folhas com um pouco de água, colocam-se as ervas em uma vasilha espremendo-as até obter a maior quantidade possível do sumo das mesmas, a seguir junte dois litros de água pura.
 Ervas fervidas:
 Coloque1 litrode água para ferver, quando a água estiver fervendo, jogue dentro as ervas. Deixe ferver e abafe a panela. Após uma hora, coe o líquido e depois do banho comum use este banho.
 Modo de usar o banho: jogue o líquido no corpo do pescoço para baixo, sem molhar a cabeça; da seguinte maneira: um pouco na frente – um pouco nas costas – um pouco no ombro esquerdo – um pouco no ombro direito.  Ao jogar o banho, fala-se: “Salve todo o povo da água, que tudo de ruim e toda a energia negativa se dissolvam, escorra pelo ralo e vá para o fundo do mar, proteção para mim meu Deus”.

 Não se enxugar, esfregando a toalha no corpo, apenas, retire o excesso de umidade já que o esfregar cria cargas elétricas (estática) que podem anular parte ou todo o banho.

 Depois do banho: Acender uma vela branca para o anjo de guarda, coloca um copo com água ao lado, um pouco de mel ou açúcar no pé da vela, fazer uma oração pedindo a Deus que ilumine seu caminho e proteja você de todo mau.
 É importante desfazer-se dos restos das ervas. Junte as ervas que caíram no chão coloque tudo num saco plástico e despache no lixo fora de casa, na encruzilhada ou água corrente para que a limpeza seja completa.
 Repita o banho durante sete dias seguidos. Dependendo da intensidade da carga pode-se tomar um, dois ou três banhos por semana, ficando a critério da pessoa o número de banhos necessários. As roupas utilizadas após o banho são sempre roupas claras. O horário deve ser noturno, antes de conciliar o sono.
 Sintomas que nos indicam a necessidade de um bom banho, descarrego ou de ervas:
 Para as pessoas que estão carregadas de maus fluídos e influências negativas, sentindo o corpo cansado sem terem feito grandes esforços físicos, mal-estar freqüente, dores na nuca, dores nas costas e nas pernas, bocejando sem sono, nervosismo em excesso, falta de ânimo, falta de iniciativa, instabilidade emocional, tropeços, pequenos azares, pressentindo que outras pessoas se afastam de nós.
 Existem casos especiais em que as próprias entidades (Caboclos, Pretos Velhos e Orixás) indicam outras fórmulas de banhos, expondo, também, sobre o modo como devem ser empregados.
Outros tipos de banhos: descarrego com fundanga (pólvora), rosas brancas, flor de Obaluayê (pipoca), banho de álcool etc.

 ERVAS QUE PODEM SER USADAS
 Espada de São Jorge (7 pedaços), girassol, bambu, Unha de vaca, picão do mato, folhas de Lágrimas de Nossa Senhora, sabugueiro, funcho, sete sangrias, cravo de defunto, folhas de aroeira, azedinho, gervão roxo, negra-mina, tamarindo (folhas), eucalipto (folhas), cipó Caboclo, Losna, romã (folhas), arnica de horta, erva de São João, laranja (folhas), alecrim do mato, alecrim miúdo, hortelã, poejo (folhas), levante, espada de Iansã (7 pedaços), Guiné, Folha de Manga, Camomila, folha de Café, Manjericão, Alfazema, arruda, erva-doce e erva cidreira nos livram dos males e, ao mesmo tempo, reenergizam.

 Não é necessário usar todas as ervas, o banho poder ser feito também com uma só erva.

Importante também mudar as ervas dos banhos pois cada uma tem a sua propriedade e atuam em cargas diferentes.




As almas se reconhecem....



Não importa a sua classe social, aparência , se você tem um grau de escolaridade maior ou inferior, as almas já marcaram os grandes encontros , antes mesmos de recenarmos no plano terreno, e quando houver este encontro aqui na Terra, ambas as almas irão se reconhecer imediatamente e talvez surja uma atração mutua, que poderá virar em amizades, ou em um grande amor. Só que muitas almas , em suas vidas passadas talvez já viveram este amor , talvez voltaram ao plano terreno para fortificar mais uma vez esse amor .